Transições rápidas, defesa vazada e eliminação sobre o Palmeiras: como joga o CRB, adversário do Botafogo – FogãoNET

O nono de 38 capítulos. A quatro pontos do G4, o Botafogo mede forças com o CRB nesta terça-feira, às 21h30, em partida válida pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Vale ressaltar que o Alvinegro tem um jogo a menos que boa parte das equipes da competição.

A parada não promete ser fácil: o Galo é outra equipe que também sonha com a zona de classificação à próxima Série A e tem o seu estádio como uma das forças nesta campanha de Série B. O CRB, que é o 5º colocado, chega em alta para a partida, como explica Luciano Costa, setorista da equipe, ao LANCE!.

– O CRB vive um bom momento na Série B, é o quinto colocado e sonha com o G4. No Estádio Rei Pelé, jogando como mandante, o time vem com um retrospecto muito bom: são três vitórias e dois empates, levando também em consideração o clássico com o CSA (vitória por 1 a 0) – explicou.

O ponto alto da temporada 2021 do Galo veio na Copa do Brasil. A equipe comandada por Allan Aal eliminou o Palmeiras, atual campeão do torneio, na terceira fase da competição nas cobranças de pênaltis. O time, vale ressaltar, venceu o Verdão por 1 a 0 no Allianz Parque.

COMO JOGA

Intensidade e velocidade. O CRB é uma equipe que gosta das transições, aposta nos contra-ataques e gosta de ter campo para atacar. Ou seja, tem uma estratégia parecida – em partes – com a do Botafogo: tenta roubar a bola do adversário no campo de defesa para então partir com rapidez e aproveitar o sistema desorganizado.

Na frente, o time é marcado por movimentações nas costas dos jogadores e trocas de posições entre os atletas. A prova disto é que o CRB não atua com um centroavante de origem. Um ponta – que até tem uma passagem pelo Botafogo – vem fazendo a função de “camisa 9”.

– O CRB sabe sair jogando com os seus dois volantes, Marthã e Jean Patrick. O time não tem um 9 fixo, é o Hyuri (jogou no Alvinegro em 2013), ele é um atacante muito móvel, tem três gols marcados na Série B. Tem muita movimentação e recomposição do sistema ofensivo e transições muito rápidas quando tem a bola. – analisou Luciano.

Praticamente todo o jogo do Galo passa nos pés de um jogador: Diego Torres. O canhoto argentino é um meia que atua centralizado, atrás da linha de atacantes, e é marcado justamente por municiar esses jogadores. Já tem quatro gols na Série B.

– O time tem como principal destaque o meia argentino Diego Torres. Ele vem fazendo a diferença nos jogos da equipe, principalmente no Rei Pelé. Outro ponto positivo é o goleiro Diogo Silva, que está se mostrando bem, com defesas sensacionais e garantindo resultados positivos dentro de campo – completou.

A PREOCUPAÇÃO

Se o ataque tem boas referências, o sistema defensivo é uma dor de cabeça. O CRB tem a pior defesa entre os dez primeiros colocados da Série B, com 14 gols levados em nove jogos. Contando todas as equipes, o CRB é o segundo time mais vazado da competição, atrás apenas do Cruzeiro.

– O sistema defensivo é uma das preocupações. O CRB tem a segunda defesa mais vazada da competição e tem como ponto fraco o lado esquerdo defensivo, ali com o Guilherme Romão. Embora apoie bem, o lateral tem a deficiência na marcação. Também há a dificuldade quando é marcado em pressão alta, não conseguem sair jogando – analisou.

Em 34 jogos na temporada 2021, o CRB foi vazado 37 vezes. A equipe só não sofreu gols em sete oportunidades. Ou seja, a equipe teve que pegar a bola no fundo da própria rede em 79,4% dos duelos que disputou.

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